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junho 21, 2022
por Ana Claudia Souza

A vida pode ser doce.

Cozinheira de mão cheia, Adriana Lima aprendeu muito do que sabe dentro de casa, com a mãe e a avó. Ainda pequena, com 11 anos, começou pelo básico: fazer arroz. “Comecei a tomar gosto. Depois do arroz, comecei a fazer frango. As coisas que eu não sabia, tentava fazer e dava certo!”, lembra ela que, aos poucos, passou para receitas mais elaboradas. “Às vezes, eu ia numa festa, provava alguma coisa que gostava e, mesmo sem receita, tentava fazer. E a cada dia fui tomando mais amor pela cozinha”, resume Adriana que, adulta, virou quituteira, dona de bufê de festas e, agora, também chef do restaurante Tempero de Família, quase na esquina da rua onde mora, em Honório Gurgel. “Amo cozinhar para os meus amigos, para minha família. Minha forma de retribuir e demonstrar carinho e amor é preparando o que as pessoas gostam de comer”, diz.

De um jeito ou de outro, os vizinhos de Adriana sabem do que ela é capaz quando vai para cozinhar preparar qualquer receita – seja doce ou salgada. Uma das organizadoras da festa junina da vizinhança, que acontece quase todos os anos, Adriana prepara enormes panelas de

caldos e sopas – ervilha, legumes, feijão, entre outros –, que acabam rapidamente. Se tem festa organizada pelos filhos, faz bolo de cenoura, arroz doce, cachorro quente, um arsenal de delícias que torna especial qualquer evento, por mais simples que seja. Além disso, faz bufê para festas e eventos. Ou seja, Adriana não sai da cozinha.

“Nunca fiz curso profissionalizante de culinária, mas fui aprendendo, na TV, na internet, pegando dicas, e me profissionalizei”, conta. Mais do que obrigação, cozinhar também é a forma que Adriana demonstra solidariedade e afeto. “Quando um vizinho está doente, a gente prepara algo e leva amor e doçura para a vida da pessoa”.

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