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agosto 21, 2022
por Engenhos de Historias

A história de um dos mais populosos bairros da nossa cidade também está intimamente ligada à vida dos seus trabalhadores, principalmente durante o funcionamento da Companhia Progresso Industrial do Brasil Fábrica de Tecidos Bangu, construída na região suburbana no final do século XIX.

Claro que a importância da fábrica não se restringiu apenas à produção têxtil. Bangu também teria grande protagonismo na cultura e nos esportes. Basta lembrar que pouco tempo após 6 de fevereiro de 1889, quando foi fundada a Fábrica Bangu, a região passa a ter sua própria estação de trem, inaugurada em 1890, sua vila operária, de 1893, assim como a fundação do grupo carnavalesco Flor da Lira, em 1903, e a criação do Bangu Athletic Club, no ano seguinte.

Antes de se tornar referência da industrialização e da modernidade nacional, Bangu foi uma terra indígena abundante em água, frutas e caça. Os Tupinambás costumavam chamar de “útang-û”, a grande sombra escura formada pela barreira natural do Maciço da Pedra Branca. Há também os que acreditam que a denominação só apareceria durante o período colonial, onde uma série de fazendas e engenhos surgiram no local. Neste caso, a palavra “bangüê”, de origem africana, denominaria o local ou artefato onde se guardava e transportava o bagaço da cana-de-açúcar, que serviria de alimento para o gado.

Uma dessas fazendas, chamada Bangu, criada pelo capitão Manoel Barcelos Domingues, em 1673, pertenceu a importante freguesia rural, a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Campo Grande. Com o passar do tempo, Bangu passou a ser um importante polo de produção agrícola, que eram escudados pelo Caminho dos Jesuítas de Santa Cruz.

Atualmente, Bangu é uma grande centralidade suburbana, com forte caráter comercial e industrial, sem esquecer suas potencialidades turísticas, belezas naturais e patrimoniais. Na região central do bairro, o prédio da antiga fábrica foi preservado, tombado desde o ano de 2000. A partir de 2007, um shopping de grande porte passou a ocupar o espaço que atualmente também serve como lugar de preservação da história e da memória coletiva.

 

Referências:
https://diariodorio.com/historia-da-fabrica-de-tecidos-de-bangu
https://bangushopping.com/sobre-o-shopping
https://tvbrasil.ebc.com.br/memoria-do-brasil/episodio/viagem-no-tempo-conheca-a-historia-da-fabrica-de-tecidos-bangu

Rua Fonseca, 240 Bangu – Rio de Janeiro, RJ.
Segunda à sábado, das 10h às 22h; Domingo, das 13h às 21h.
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